Em menos de duas décadas, do final dos anos 70 ate o começo da década de 90, Manchester na Inglaterra se tornou referencia musical no velho continente. E um dos grandes responsáveis por colocar não apenas a cidade, mas também seu nome na historia da musica (isso sem nunca ter tocado ou cantado uma única nota) é o personagem que narra esse acontecimento épico no filme 24 Hour Party People (A Festa Nunca Termina, 2002).
Dirigido por Michael Winterbottom, o filme é um retrato do auge da cena punk rock inglesa até o surgimento de uma outra cultura: os dance clubs. Misturando situações reais e simbólicas, 24 Hour é hilariamente conduzido pelo protagonista na “vida real” real e no filme, Tony Wilson (interpretado por Steve Coogan).
Tudo tem início quando Wilson - um apresentador de programas “trashs” da TV britânica, presencia o que ele definiu como um “show histórico” do Sex Pistols para um publico de apenas 40 pessoas. Essa cena da origem a um dos diálogos mais inteligentes do filme, quando ele explica a razão da sua empolgação com o que para muitos não passou de uma apresentação insignificante: “Mas quantas pessoas estavam na porra da Santa Ceia? Só 5 pessoas viram o primeiro avião decolar! Arquimedes estava sozinho em sua banheira! Quanto menos gente esta lá, mais histórico é!” Wilson estava certo.
O fato é que foi o amor dele pelo rock que tornou tudo isso possível. Ele também apresentava um programa de TV chamado “So It Goes”, que divulgava as bandas de rock locais. E foi ai que ele teve a atitude de organizar shows para os grupos independentes mostrarem o seu som. Na “Factory”, a festa semanal que rolava num decadente bar chamado Russel Club, se apresentaram bandas como Joy Division, A Certan Ratio, Vini Reilly e Durutti Column.
A idéia deu tão certo que a festa virou um selo. Factory Records, a gravadora criada pelo visionário Tony Wilson, se tornou um modelo mundial de indie label por garantir a autonomia das bandas. O contrato, escrito com seu próprio sangue, definia a filosofia da Factory e do próprio Wilson: “All bands have the freedom to fuck of”.
O filme mostra a rápida ascencao e queda de alguns grupos que gravaram com a Factory, desde o lançamento dos álbuns clássicos “Unknow Pleasures”e “Closer”do Division, ate o sucidio do vocalista Ian Curtis (outro filme muito bom chamado Control conta a historia da banda com mais detalhes).
Dirigido por Michael Winterbottom, o filme é um retrato do auge da cena punk rock inglesa até o surgimento de uma outra cultura: os dance clubs. Misturando situações reais e simbólicas, 24 Hour é hilariamente conduzido pelo protagonista na “vida real” real e no filme, Tony Wilson (interpretado por Steve Coogan).
Tudo tem início quando Wilson - um apresentador de programas “trashs” da TV britânica, presencia o que ele definiu como um “show histórico” do Sex Pistols para um publico de apenas 40 pessoas. Essa cena da origem a um dos diálogos mais inteligentes do filme, quando ele explica a razão da sua empolgação com o que para muitos não passou de uma apresentação insignificante: “Mas quantas pessoas estavam na porra da Santa Ceia? Só 5 pessoas viram o primeiro avião decolar! Arquimedes estava sozinho em sua banheira! Quanto menos gente esta lá, mais histórico é!” Wilson estava certo.
O fato é que foi o amor dele pelo rock que tornou tudo isso possível. Ele também apresentava um programa de TV chamado “So It Goes”, que divulgava as bandas de rock locais. E foi ai que ele teve a atitude de organizar shows para os grupos independentes mostrarem o seu som. Na “Factory”, a festa semanal que rolava num decadente bar chamado Russel Club, se apresentaram bandas como Joy Division, A Certan Ratio, Vini Reilly e Durutti Column.
A idéia deu tão certo que a festa virou um selo. Factory Records, a gravadora criada pelo visionário Tony Wilson, se tornou um modelo mundial de indie label por garantir a autonomia das bandas. O contrato, escrito com seu próprio sangue, definia a filosofia da Factory e do próprio Wilson: “All bands have the freedom to fuck of”.
O filme mostra a rápida ascencao e queda de alguns grupos que gravaram com a Factory, desde o lançamento dos álbuns clássicos “Unknow Pleasures”e “Closer”do Division, ate o sucidio do vocalista Ian Curtis (outro filme muito bom chamado Control conta a historia da banda com mais detalhes).
Quando os outros integrantes do Joy Division formaram a New Order, ninguém acreditou que daria certo. Mas foi o sucesso alcançado por “Blue Monday” que dá sequência a historia. Com a grana arrecadada com o single, Wilson inaugura o Hacienda, o mais famoso club do mundo, e descobre que é mais facil colocar DJs para tocar as musicas, do que as proprias bandas de rock ao vivo.
É o nascimento da cultura eletrônica, das batidas dançantes do Happy Mondays e da “Madchester... o lugar onde todos gostariam de estar”.
É o nascimento da cultura eletrônica, das batidas dançantes do Happy Mondays e da “Madchester... o lugar onde todos gostariam de estar”.