quinta-feira, 29 de julho de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
Do The White Stripes ao Primal Scream
The White Stripes tocam nos Simpsons!
Eu fico impressionada com a capacidade de criação desses multi artistas. E quando eles resolvem fazer parcerias o negócio fica ainda mais sério e claro, os cinéfilos, loucos por músicas e artes em geral que saem ganhando! Como gente bacana atrae gente bacana e uma coisa leva a outra, nesse final de semana, com frio e chuva denovo by the way, eu to postando dois clipes que além de ter esses trabalhos em equipe, apresentam interessantes relações entre si.
O primeiro deles é da música I Don't Know What to do Whit Myself, da dupla de rock de Michigan The White Stripes, formada em 1997 por Meg White e pelo prodígio Jack White. O músico é um dos artistas atuais que mais tem a manha de se reiventar e desenvolver projetos muito bons. Além do White Stripes ele também faz parte do The Racounters e do The Dead Weather - junto com Alison Mosshart (The Kills e Discount), Jack Lawrence (The Racounters e The Greenhornes) e, não satisfeitos, com o Dean Fertita do Queens of the Stone Age! Com um time desses, a banda americana que lançou um ótimo álbum recentemente recebeu o título de supergrupo (nem precisa explicar por que).
Em 2008 Jack White também participou do documentário It Might Get Loud, junto com The Edge - guitarrista do U2 e ninguém menos que Sir Jimmy Page (sim, além de tudo o cara é nobre!), o fundador do Led Zeppelin e um dos maiores guitarristas da hitoria - mas isso tambem é assunto sério pra um outro momento.
Bom, esse clipe foi dirigido pela também prodígia Sofia Coppola (lembra, do post You're my Playground Love?) e encenado pela Kate Moss. E a modelo inglesa tambem faz parte de outro super clipe da banda escocesa Primal Scream, cujo vocalista e guitarrista Bobby Gillespie também ja foi o baterista do The Jesus e Mary Chain.
Ta bom ou precisa dizer mais alguma coisa? Ah, sim, só desejar bom final de semana!
sexta-feira, 23 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Faroeste Caboclo vai virar filme
Esse final de semana eu tava escutando Legião Urbana em casa com as minhas amigas e comentei que na minha opinião, as letras da banda são as mais legais em se tratando de música brasileira. Desde a adolescência eu me identifico com as emoções transmitidas nas letras do Renato Russo. Parecia que ele transformava meus sentimentos em poesias...
Agora justiça será feita, pois eu fiquei sabendo (notícia velha, mas tudo bem) que uma das canções mais famosas do grupo será adaptada em um filme. Faroeste Caboclo, a música que narra a história do tal de João de Santo Cristo que "era santo por que sabia morrer", terá roteiro do Paulo Lins - o mesmo de Cidade de Deus, e direção do também brasiliense Rene Sampaio. A previsão é de que o filme entre em cartaz em dezembro desse ano!!!
Eu sempre pensei que faltava uma homenagem a altura pra umas das melhores bandas brasileira, e que a letra da música em si dava uma super história pra qualquer roteiro de filme. Afinal, ok, Zé Pequeno é maneiro, mas João de Santo Cristo é foda.
Eu sempre pensei que faltava uma homenagem a altura pra umas das melhores bandas brasileira, e que a letra da música em si dava uma super história pra qualquer roteiro de filme. Afinal, ok, Zé Pequeno é maneiro, mas João de Santo Cristo é foda.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Bjork e Dirty Projectors - Mount Wittenberg Orca
O final de semana já começou com frio e chuva, por isso, nada melhor que uma música que acompanhe esse ritmo e que aqueça a alma. O som da Bjork cai como uma luva pra esses casos e o do Dirty Projectors como um macio cobertor de orelha!!!
Alusões a parte, a boa notícia é que a cantora canadense e a banda do Brooklyn, depois de tocarem juntos em um evento beneficente em New York, lançaram um albúm em parceria chamado de Mount Wittenberg Orca.
O nome do EP, que será vendido apenas pela internet, foi inspirado em uma situação envolvendo um dos integrantes do Dirty Projectors, que viu um grupo de baleias em Monte Wittenberg, no norte de São Francisco. As músicas que priorizam mais os vocais do que os instrumentos, divulgam a preservação ambiental e toda a renda do projeto será revertida para a National Geographic Society.
Segue ai alguns teasers do álbum e videos da Bjork e do Dirty Projectors. Bom final de semana!!!
quarta-feira, 14 de julho de 2010
You're my playground love
Encontrei um dos meus sons preferidos, Playground Love do AIR - uma dupla francesa de música eletrônica formada por Nicolas Godin e Jean-Benoit Dunckel, na voz dos garotos da Phoenix que também são franceses. Playground Love faz parte da trilha sonora de Virgens Suicidas da Sofia Coppola. Alias, foi o AIR que fez toda a trilha e lançou um álbum chamado The Virgins Suicides, além de ter contribuído em outras obras da cineasta.
Aproveitei pra postar o trailer do filme que eu também amo, como todos os trabalhos da Sofia Coppola.
AIR é uma sigla pra Amour, Imagination e Rêve - amor, imaginação e sonho mais Playground Love, Virgens Suicidas e Coppola, é tudo o que eu gosto e gosto muito!
Super game world
Fala sério, quem não gostaria de viver em um mundo de videogame? Voar, andar de "yoshimachine", correr mega rápido, comer moedas, conquistar mundos, acumular pontos e ter várias vidas antes do game over.... O que mais uma pessoa sensata pode desejar???
Deve ter sido pensando nisso que Mike Benson criou o vídeo Gnarcade, uma guerra entre skatistas e snowboarders contra personagens de games old school. Muito bacana a idéia, principalmente a sopradinha básica na fita quando da tilt!!! Claaaassic!!!
Gnarcade from Mike Benson on Vimeo.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Happy Rock's Day!
Hoje é o dia mundial do Rock e pra comemorar, Chocolate Jesus preparou uma humilde homenagem a esse velho e contagiante ritmo. Pra começar vamos falar da palavra rock and roll que significa exatamente "balançar e rolar", uma gíria pra sexo usada pelos negros americanos que já aparecia nas letras de blues e R&B. Mas foi nos anos 50 no programa de rádio do DJ Alan Freed, que essa expressão passou a ser utilizada pra descrever um novo som que surgia, uma espécie de mistura das músicas negras com o branquelo ritmo country, nas vozes de Elvis Presley, Little Richard, Chuck Berry e Bill Halley.
Essa galera que possibilitou que outros artistas, inclusive de continentes distantes da América, pegassem carona no embalo e desenvolvessem verdadeiras pérolas da música mundial. Nos anos 60 foi a vez dos Rolling Stones, The Who e eles, os únicos, the Fab Four... The Beatles!!! Paul, George, Ringo e John acrescentaram ao careta pop rock uma mega dose de experimentalismo e psicodelia, seguidos por ninguém menos que o mestre Jimi Hendrix.
Nessa mesma década e início dos anos 70, o negócio passou do colorido flower power pra um clima um pouco mais dark e denso. Foi o surgimento do metal com bandas como Led Zeppelin e Black Sabbath, além de outros grupos formados por integrantes vestidos com roupas pretas, cabelos compridos e caras de poucos amigos, como os ingleses do Iron Maiden que fizeram o seu papel na história do rock e definiram o Heavy Metal britânico.
Em seguida foi a vez dos punk rockers Ramones e Sex Pistols tocarem o terror com protestos e rebeldias. Já na década de 80, esses punks ficaram um pouco mais melancólicos e dramáticos, especialmente no caso do Joy Division e seu vocalista Ian Curtis que marcaram a geração pós-punk. Seguindo um caminho completamente contrário, surgiram em cena os garotos de Seattle e suas camisas de flanela. Eram os anos 90, tempos do grunge de Nirvana e do Pearl Jam.
O tempo passou e já são mais de 50 anos de história e muita, muita música boa divididas em vários subgêneros, bem além dos descritos aqui, nesse humilde espaço e nessa incompleta homenagem.
E pra finalizar, ai vão algumas dicas de filmes que contam um pouco mais da história do rock!
A Hard Day's Night (Os Reis do Iê, Iê, Iê, 1964) - beatlemania com muito humor inglês;
Almost Famous (Quase Famosos, 2000) - uma história autobiográfica de um garoto de apenas 15 anos que arranja um emprego em uma revista de música e seu primeiro trabalho (?) é acompanhar a turnê da banda Stillwater - inspirada no Led Zeppelin;
24 Hour Party People (A Festa Nunca Termina, 2002) - outra comédia inglesa ilária. Vai no post Madchester - a louca Manchester que tem tudo sobre o filme;
Control (2007) - narra a ascensão e queda do vocalista do Joy Division, Ian Curtis.
E em baixo tem os clipes dos filmes.
Let's roooock!!!!
Dedico esse post pra minha amiga mais rockeira e fã do Guns and Roses de todos os tempos, Rebs!
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Admirável Mundo Novo
Imagine uma sociedade não muito distante no ano 637 DF (Depois de Ford), onde todos os seres humanos são produzidos em laboratórios. Nos Centros de Condicionamento, que substituem as maternidades, parteiras e afins, os projetos de pessoas são pré-condicionados biologicamente e depois que nascem passam um tempo em incubadoras sendo condicionadas psicologicamente, através de técnicas de traumas e de terapias hipnopédicas - frases gravadas e transmitidas durante o sono pra fixarem-se no subconsciente dos ouvintes.
Essa sociedade é dividida em castas - todos têm sua função e seu lugar predeterminado e permanente, dos dominantes Alfas aos subjugados Ipslons. Sexo só por diversão. Procriação através do velho método natural papai e mamãe é coisa do passado e dos selvagens, e mais, considerado um crime tão grave quanto a monogamia, constituir família e relações que envolvam afetos e sentimentos. É o legítimo ninguém é de ninguém!
E para que todos vivam ainda mais felizes e em perfeita harmonia, o governo libera uma droga sem efeitos colaterais como uma espécie de bolsa-droga: a "soma" proporciona agradáveis momentos de prazer e de fuga da realidade. E tudo no 0800!
Qualquer semelhança com pessoas ou fatos reais não terá sido mera coincidência.
O universo criado por Aldous Huxley em Admirável Mundo Novo (1932), a primeira vista pode parecer uma hipotética ficção futurista, mas logo no começo do livro a gente já percebe a relação entre esta sociedade e a que vivemos hoje. A grande sacada de Huxley foi em denunciar um sistema que já vinha se moldando naquele tempo através de metáforas surreais e sutis.
Eu já citei uma frase clássica que o escritor inglês mandou pro Thimoty Leare no post Thimoty é o cara, e, diga-se de passagem, Aldous também! E ele é tão bizarro que em 1900 e antigamente, já teve a sagacidade de ver além dos condicionamentos e padrões de comportamento que camuflam a realidade dos fatos. Admirável Mundo Novo é mais do que um livro, é uma crítica social que desmascara os condicionamentos sociais, a privação de conhecimento, a alienação e o domínio de poucos sob muitos - que caracterizam o mundo novo de Huxley e aquele que há muito tempo ja vivemos.
Em tempo: Existem rumores de que o diretor Ridley Scott vai fazer uma versão do livro do escritor inglês para o cinema. Parece até que o ator Leonardo DiCaprio já foi escalado pro papel de protagonista.
Nessas horas Kubrick faz ainda mais falta...
All Summer - Converse
A linha de tênis Converse da All Star reuniu o rapper Kid Cudi, o guitarrista da Vampire Weekend Rostam Batmanglij e a cantora Best Coast, para gravar a música All Summer em mais uma jogada de marketing da marca. Você pode fazer o download do som no site da Converse e conferir aqui no blog o vídeo do making off da gravação feito pela Spin magazine.
Gostei muito da foto de divulgação com os músicos segurando máscaras dos seus próprios rostos e principalmente de os tênis se unirem e virarem um pé só.
sábado, 10 de julho de 2010
The ArchAndroid em música para o fim de semana
Toda vez que eu descubro um som novo, ou ate mesmo um velho novo som - aqueles antigos que a gente ainda não conhecia ou não tinha costume de ouvir, eu me sinto muito feliz e aliviada em saber que ainda existe muita música boa na terra.
Foi assim que eu me senti quando ouvi pela primeira vez Janelle Monáe, uma americana de Kansas City ("I'm going to Kansas City, Kansas City here i'm come"), de apenas 25 anos e talento de sobra. A garota foi descoberta pelo Big Boi do Outkast que produziu e participou do seu álbum de estréia, lançado pelo selo do Puff Daddy Bad Boy Records (kkkkk).
Fora o nome da gravadora, The ArchAndroid é mais do que um cd, é um álbum conceitual baseado em sci-fi e cheio de boas referências. A capa foi inspirada no filme Metrópolis, um clássico do expressionismo alemão de ficção científica de 1927, dirigido pelo austríaco Fritz Lang. E tem participações de músicos de peso, além do cara do Outkast e do P. Diddy. Numa das faixas ela faz uma parceria interessante com o Stevie Wonder e o Prince, numa regravação da música A Day in the Life dos Beatles mixada com a trilha sonora de Forbidden Planet (O Planeta Proibido, 1956), um outro filme de ficção futurísta.
Da pra perceber que sci-fi e cinema são outras paixões da moça, que pretende fazer um clipe de cada música do seu álbum, que transitam com classe entre ritmos como R&B, soul, funck e rock, criando assim, um média metragem. Como você pode conferir no vídeo abaixo, Janelle é cheia de idéias, atitude e estilo moderno e ao mesmo tempo retrô. Um toque de Motown com 2001 - Uma Odisséia no Espaço do Kubrick.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Glastonbury Festivals
Tá bom, já é notícia velha, mas vale a pena tocar no assunto aqui nesse humilde espaço por que só agora que eu lembrei de dar uma fuçada no site e pensei, caralho aqui tem muita referência de música! Eu me refiro ao Festival de Glastonbury, citado nesse blog no post do Spinal Tap que já tocou no evento - um dos maiores festivais de música do mundo.
O festival rola na Inglaterra desde 1970 e esse ano comemorou 40 anos em grande estilo nos dias 24 a 27 de junho, com tantas bandas maneiríssimas que eu não conseguia nem decidir qual citar aqui. Dirty Projectors, The xx, La Roux, Nouvelle Vague, Devendra Banhart, LCD Soundsystem, Groove Armada, Phoenix, Muse, Gorillaz, The Flaming Lips, Florence and The Machines, Vampire Weekend e Hot Chip são só alguns poucos exemplos do que rolou no velho continente.
Confira algumas fotos do evento aqui e entra no site pra ver o line-up, pra ficar com bastante vontade e quem sabe, se programar pra ir no ano que vem. (Também quero!!!!) Vale lembrar que esse ano os ingressos acabaram poucas horas depois de terem sido colocados a venda, então fique ligado! Por enquanto ficamos com a esperança de que a lenda do Woodstock aqui no Brasil se realize!
terça-feira, 6 de julho de 2010
Blow Up
O primeiro filme em inglês dirigido pelo cineasta italiano Michelangelo Antonioni, Blow Up (Depois daquele Beijo, 1966), baseado no conto do escritor argentino Julio Cortázar Las babas del diablo, conta a história de um fotógrafo de moda que descobre o que parece ser um assassinato quando revela e amplia uma de suas fotos.
Ganhador do Palma de Ouro no Festival de Cannes e indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Direção e Roteiro, o filme se tornou referência fashion, cultural e musical. Ambientado em Londres na década de 60, Blow Up mostra a cultura da geração Swinging London. A trilha sonora foi composta por Herbie Hancock, considerado um mestre do Jazz. Também participaram do filme a banda The Yardbirds tocando em uma festa, a modelo Veruschka e a atriz e cantora Jane Birkin - mãe da Charlotte Gainsbourg, na primeira cena de uma mulher nua em um filme não erótico.
Blow Up - Depois daquele Beijo serviu de inspiração para os filmes a Conversão do Coppola e Blow Out do diretor Brian DePalma, e é considerado um dos filmes mais analisados de todos os tempos.
"Algumas vezes, a realidade é a mais estranha de todas as fantasias". É com essa frase que o narrador do teaser introduz e resume uma historia que aparentemente não tem fim e nem explicação. E em se tratando de uma obra de Antonioni, nem precisaria.
Blow Up - Depois daquele Beijo serviu de inspiração para os filmes a Conversão do Coppola e Blow Out do diretor Brian DePalma, e é considerado um dos filmes mais analisados de todos os tempos.
"Algumas vezes, a realidade é a mais estranha de todas as fantasias". É com essa frase que o narrador do teaser introduz e resume uma historia que aparentemente não tem fim e nem explicação. E em se tratando de uma obra de Antonioni, nem precisaria.
Preacher
Agora vou explicar o porquê do nome Preacher, já que não venho aqui pra pregar nem pra doutrinar ninguém, a não ser no caminho de coisas boas e, na verdade, a idéia é de um lugar pra passar e trocar informações. Sem custos e livre de impostos sempre! O Preacher que homenageio é um personagem de quadrinhos criado pelo escritor norte-irlandês Garth Ennis.
Ennis começou na cultuada revista de quadrinhos de ficção cientifica britânica 2000A.D., lar de personagens como Judge Dredd (interpretado por Silvester Stallone em um péssimo filme, porque Rambo, me explica porque?!?!??!). Tive o prazer de ler vários álbuns completos do Judge Dredd e é coisa fina, mas isso vem em um próximo post.
Ennis alcançou a fama quando cruzou os oceanos e foi trabalhar na D.C (editora do Super-Homem e do Batman entre outros), mais especificamente na linha Vertigo, já muito citada aqui por ser também onde foi lançado o Sandman. E Preacher foi a criação de Ennis. Jesse Custer, um ex-pastor texano com um passado extremamente obscuro, recebe durante uma missa a voz de Deus - também chamada de Gênesis, o filho bastardo de um dêmonio e uma anja, um ser de puro poder mas sem vontade própria. Ela da a Jesse o dom de obrigar qualquer ser, seja humano ou Deus a obedecê-lo e junto com o Gênesis, ele recebe o conhecimento de todos os segredos do céu, inclusive o maior de todos: o todo-poderoso não se encontra mais na Terra, resolveu tirar férias e ninguém sabe onde foi nem quando volta. Então Jesse sai pela América atrás dele para saber por que ele abandonou a humanidade, algo que Jesse tem seus motivos em acreditar. Claro que Preacher não fica só na polemica, e como Sandman é uma série de 66 edições brilhantemente escrita e desenvolvida.
Com muito humor negro, acompanhamos a saga de Jesse ao lado de Cassidy, um vampiro irlandês alcoólatra e completamente louco, cruzando pelo caminho com personagens lendários como Herr Star, o chefe de uma organização ultra-secreta da Igreja, o Santo dos Assassinos (com nome auto-explicativo), assassinos seriais, uma família completamente deturpada, e ele, o ídolo das multidões, que faz mais mulheres desmaiarem que o Justin Bieber, o maior rock star de nossos tempos: o Cara de Cu! (faffa fi fu!)
E claro, uma das melhores coisas da história toda, Tulipa, a mulher de nosso anti-herói. Com um longo e antigo relacionamento e anos de separação, o romance deles não só é dos mais lindos já escritos, por mais bizarro que seja o contexto dele, como Tulipa O'Hara é pra mim uma das melhores personagens femininas da ficção. Forte como poucas, com uma personalidade fantástica, ela faz de Preacher algo ainda mais especial.
Pra quem se interessou aqui vai o link do Ptkomics (site brasileiro de scans, ótimo trabalho rapaziada) pra série completa. Pra ler os arquivos .cbr precisa instalar o Cdisplay, que também já disponibilizo o link aqui - é pequeno e fácil de instalar. Preacher é ilustrado pelo parceiro de sempre do Garth Ennis, o britânico Steve Dillon.
Progressive Boink
Começando com um primeiro post feito sob coerção de nossa estimada líder, vou dar a dica de um site de comédia foda, um Cocadaboa em seus melhores momentos: Progressive Boink!
O site já é conhecido do público mais antenado americano, e saiu dele um outro site de enorme sucesso, o The Dugout, que começou como uma paródia dos textos do escritor da ESPN Peter Gammons.
Quanto ao Progressive Boink, leiam esse texto The Backpacker's Handbook, onde o autor ironiza a febre dos mochileiros de países de primeiro mundo por países pobres, e a parte do texto onde ele fala da necessidade de levar uma câmera digital boa e cunha o termo KOAB (third-world Kid, a particularly wrinkly Old person, or an Abandonded Boat) em português: uma criança do terceiro mundo, uma pessoa velha particularmente enrrugada, ou um bote abandonado. Imagino que Sebastião Salgado seguia essa regra.
O site já é conhecido do público mais antenado americano, e saiu dele um outro site de enorme sucesso, o The Dugout, que começou como uma paródia dos textos do escritor da ESPN Peter Gammons.
Quanto ao Progressive Boink, leiam esse texto The Backpacker's Handbook, onde o autor ironiza a febre dos mochileiros de países de primeiro mundo por países pobres, e a parte do texto onde ele fala da necessidade de levar uma câmera digital boa e cunha o termo KOAB (third-world Kid, a particularly wrinkly Old person, or an Abandonded Boat) em português: uma criança do terceiro mundo, uma pessoa velha particularmente enrrugada, ou um bote abandonado. Imagino que Sebastião Salgado seguia essa regra.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
A Handsomeman
A A Handsomeman é um blog de quadrinhos criado pelos artistas Vinno e Robbie. Os desenhos são mega toscos, mas o humor sarcástico é muito fino.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
La Roux
Música para o final de semana.
La Roux, dupla inglesa de electropop/synthpop formado em 2008 por Elly Jackson e Ben Langmaid. O álbum de estréia La Roux lançado em 2009 e a música In For The Kill, conquistaram o 1° lugar entre os mais vendidos do ano no Reino Unido e a vocalista do grupo ganhou o prêmio de melhor cantora do Studio8 International Music Awards.
O estilo e a voz maneiríssima meio anos 80 de Jackson você confere nos vídeos abaixo e no myspace.
Vale a pena também dar uma olhada no site da banda que é bem bacana.
Bom final de semana!
Levi's Pioneer Sessions 2010 Revival Recording
Hoje em dia a maioria das grandes marcas não se comunicam mais com os consumidores só através dos seus produtos e de publicidades. Além do marketing viral, algumas empresas passaram a desenvolver e apoiar projetos super bacanas em outras áreas. Dessa vez foi a Levi's que criou o projeto musical Levi's Pioneer Sessions 2010 Revival Recording, reunindo artistas para regravar clássicos da música.
Um time de peso formado por Nas, The Swell Season, She and Him, Dirty Projectors, Colbie Caillat, The Shins, Raphael Saadiq, Bomba Estereo, Jason Mraz, John Legend & The Roots, Passion Pit e The Kills foram os escalados pra mostrar que em 50 anos muitas coisas mudaram na indústria fonográfica, mas a música continua com o mesmo encanto. O convidado desta semana é o grupo The Kills num cover do The Velvet Underground na música Pale Blue Eyes, lançado no final da década de 60 pela banda do Lou Reed.
No site do projeto rola de fazer o download dos sons.
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